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12.10.08
Constato com surpresa que o Pedro Picoito não consegue identificar o argumento com que sustentei a minha qualificação da sua frase final como arrogante e condescendente. E surpreendeu-me que descobriu uma minha militância irreflectida num "lado". Não milito nem militei uma vez nalgum movimento, seja este o LGBT ou outro qualquer, nem num partido político. Não sou um homem de causas (excepto de tão banais como a honestidade e o bom senso) e não tenho agenda. Não fui eu que dividiu em "bons" e "maus". Não fui eu quem falou de tácticas políticas e insinuou a outros uma agenda oculta. Não fui eu que "duvidou" dos seus motivos honestos. Critiquei uma frase. Critiquei algo mais, também com argumentos, mas o Pedro tem naturalmente todo o direito de ignorá-los. Que me atribui um "lado", só me posso explicar por uma percepção enviesada pela sua própria perspectiva que, essa sim, tem um lado. É o Pedro que resume os seus argumentos em nome de um nós que não tem que dar o casamaneto como "prémio de consolação" aos homossexuais - estes outros. Eu não faço essa distinção. Que quem queira beneficiar do direito ao casamento sejam homossexuais, é me deveras indiferente. Não me é indiferente que haja quem queira casar e não possa fazê-lo, sem que existam razões sólidas para impedí-lo. No caso dos homossexuais não vejo essas razões sólidas, e não as descortinei no longo post do Pedro Picoito. Expliquei isso no meu. Quanto a disputada arrogância, deixo o "prémio de consolação" falar por si. |
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