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31.1.07
Gostei de ler a crónica de Pedro Rolo Duarte hoje no DN. Nela defende eleições antecipadas para a Câmara de Lisboa, mas depois admite que isso não resolve o problema, porque as pessoas ficarão as mesmas, as teias, as dependências, as práticas, as estruturas. E avança num louvável exercício de ingenuidade intencional: apetece-lhe, num "delírio liberal[...], mesmo defender a entrega da autarquia à gestão privada – competente, regulada, fiscalizada[...]". A mim também. Claro que este delírio teria, se fosse realizável, lá os seus riscos, quão regulada e fiscalizada a gestão privada sempre fosse, mas caramba, o que é que teríamos de perder? Só não concordo com o título da crónica: "O caso de Lisboa". Não vejo mesmo porque destacar o caso de Lisboa das restantes autarquias destes nossos "tristes trópicos". |
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