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5.1.04
Fahrenden: Geier und Stern.
Unten, nach allem, wir, zehn an der Zahl, das Sandvolk. Die Zeit, wie denn auch nicht, sie hat auch für eine Stunde, hier, in der Sandstadt. (Erzähl von den Brunnnen, erzähl von Brunnenkranz, Brunnenrad, von Brunnenstuben - erzähl. Zähl und erzähl, die Uhr, auch diese, läuft ab. Wasser: welch ein Wort. Wir verstehen dich, Leben.) Der Fremde, ungebeten, woher, der gast. Sein triefendes Kleid. Sein triefendes Auge. (Erzähl uns von Brunnnen, von - Zähl und erzähl. Wasser: welch ein Wort.) Sein Kleid-und-Auge, er steht, wie wir, voller Nacht, er bekundet Einsicht, er zählt jetzt, wie wir, bis zehn und nicht weiter. Oben, die Fahrenden bleiben unhörbar. (Paul Celan) ___________ EM CIMA, SILENCIOSOS, os viagantes: Arbutre e astro. Em baixo, depois de tudo, nós, dez de número, o povo areia. O tempo, como que não, ele tem uma hora tambem para nós, aqui, na cidade areia. (Conta dos poços, conta da coroa dos poços, da roda dos poços, das tavernas dos poços - conta. Conta e conta, as horas, tambem essas, esgotam. Água: que palavra. Nos entendemos-te, vida.) O estrangeiro, inconvidado, o hóspede. Seu vestido molhado. Seu olho molhado. (Conta nos de poços, de - Conta e conta. Água: que palavra.) Seu vestido-e-olho, ele está, como nós, cheio de noite, ele mostra juízo, ele conta agora até dez, como nós, e não mais. Em cima, os viagantes continuam inaudiveis. Etiquetas: religião |
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