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  • 29.11.09
    Dawkins

    A propósito deste post:
    Só muito recentemente li Dawkins: The God Delusion, The Selfish Gene e o último, The Greatest Show on Earth. Recomendo vivamente todos! Não mudaram a minha mundivisão, mas a minha atitude em relação ao debate teísmo/agnosticismo/ateísmo. Costumava de chamar-me agnóstico, porque não me vejo capaz de demonstrar a não existência de deus. Agora, acho melhor dizer-me ateísta. Aceito o argumento de Dawkins que ao chamar me agnóstico dou a ideia de me encontrar algures a meia distância entre acreditar num deus ou não. Estou, como Dawkins, 99,999% convencido que não existe um deus. E mais convencido ainda que não haja nenhuma necessidade ou utilidade de recorrer a esse conceito para explicar a existência de o quer que seja.
    Outra mudança da minha atitude em relação ao debate, ao que costumava de assistir de fora, foi primeiro o meu espanto, e logo depois a minha indignação com muitos dos ataques contra Dawkins.
    O homem escreve não só com grande clareza, elegância e graça, mas com civismo e humanidade exemplar! Está nas antípodes do que o acusam, de fanatismo, de darwinismo social e outras - agora sei que devo chamar-lhes isso: calúnias de que é alvo.
    Haverá quem se lembre que participei activamente num blogue religioso, contribuindo com as minhas especulações e experiências. Fi-lo com entusiasmo e grande proveito, e ficarei sempre grato da amizade com os co-bloguistas. Ao afirmar-me agora claramente como ateísta, não sinto porém necessidade nenhuma de corrigir ou revogar qualquer coisa que nele escrevi. Como disse, a minha mundivisão não mudou. Continuo uma pessoa religiosa, no sentido que já uma vez formulei aqui, não por querer ser engraçado, mas mesmo a sério, não sabendo exprimir-me melhor: Deus ama-me, isso compensa sobejamente o facto que ele não existe.

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