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6.12.08
Há semanas decretei que o Cachimbo de Magritte já não merecia respeito, veredicto irritado e - já sabia-o na altura - injusto para um ou outro dos membros deste blogue colectivo. Não ficaria bem comigo se não destacasse hoje a frontalidade e o sentido moral de Carlos Botelho, que não diminuem de acordo com a proximidade política ou não que tem com os visados. Quanto ao caso em si, interessa reforçar a distinção que o Carlos tentou explicar. Se é verdade que as razões de quem foi vítima de atrocidades não merecem por isso mais respeito, a pessoa da vítima porém merece! Merece ser poupado de insultos que colocam o eventual aproveitamento do estatuto de vítima acima ou ao mesmo nível como os crimes que sofreu. Esta elementar noção moral e da boa educação parece faltar a quem por razões geracionais ou sociológicas perdeu a consciência do que foi a perseguição política numa ditadura. |
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