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4.11.08
O aparecimento de Sarah Palin na campanha eleitoral teve o mérito de encarnar numa figura só (quase) tudo o que há de abominável na América: a self-righteousness, intolerância, hipocrisia e, talvez o mais assustador, a ignorância militante. As suas prestações na campanha permitiram também formar uma ideia sobre o sistema de ensino americano que, ao contrário do europeu, tem fama de ser propício para formar elites competentes. Como ela? A sua carreira mostra que a empolgante qualidade de ser o país das oportunidades ilimitadas tem o seu downside. Permitiu, também cá, no campo dos conservadores, uma separação entre gente civilizada e bronca. Certamente contam-se entre os apoiantes de Palin pessoas civilizadas, que se ofenderão por serem catalogadas como broncas. Mas isso é apenas o preço justo para cegueira ideológica, irresponsabilidade ou cinismo. |
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