«Ontem, em Ponte de Lima, Sócrates entregou duzentos Magalhães às meninas e aos meninos. Excepto a um, espero eu, e esse é o teu filho, leitor(a) hipócrita. Os meninos e as meninas agradeceram. Já podem jogar no Magalhães. Podem o tanas. Mal a comitiva virou costas tiraram os Magalhães às meninas e aos meninos. Que era só para a cerimónia. Que não chorassem que os haviam de receber, mas mais tarde. Aqueles ou outros Magalhães iguaizinhos. Aqueles tinham de ser empacotados – reprimenda em voz dura aos meninos que danificaram as embalagens – e levados a correr para uma cerimónia semelhante na cidade de F. Explicaram aos meninos e às meninas em lágrimas que aquela entrega era simbólica e depois, com a ajuda do último Magalhães a ser retirado das mãos do último menino, explicaram o significado de simbólico. Os meninos mandaram ovos podres ao primeiro-ministro, ao presidente do Conselho Directivo e ao vereador de Ponte de Lima. Tudo simbólico e pelo processo Jungiano de associação livre de símbolos que é o mesmo que assegura que ao primeiro-ministro que deu e tirou os Magalhães aos meninos e às meninas de Ponte do Lima estão reservadas as chamas do Infernos.»
(A Natureza do Mal)Adenda 19.11.08:E não é verdade. Felizmente. Segundo a DREN, os computadores ficaram na escola por razões pedagógicas, não foi o Sócrates que os levou para propaganda. As minhas desculpas por ter reproduzido uma notícia falsa... já agora, convém dizer de quem: da revista SOL.
(Agradeço à
marian a informação.)
Adenda à adenda:Afinal não é o SOL que merece censura mas o Luís, bloguista que muito admiro mas que aqui extrapolou uma notícia até ao ponto da sua falsificação.