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26.11.08
Há dias o Pedro Mexia fez uma belissima parábola sobre a falta do necessário peso de uma determinada senhora. Entretanto vimos que a parábola aplica também a outra pessoa. O que um Presidente da Repúbica tem de fazer bem em Portugal não é muito. De vez em quando visitar ou receber homólogos, condecorar cidadãos meritórios e fazer discursos nos feriados, que até podem ser inócuos ou incompreensíveis, disso não vem grande mal. De resto, basta residir em Belém, e fazer de pai que sabemos na sua casa em que já não morámos e de quem gostamos, tanto mais quanto não se mete na nossa vida. E nos lembra que, se for preciso, está lá para nos safar. (Não é preciso sequer que saibamos o que isso significaria.) Para guardar essa confiança não necessita de fazer mais do que evitar grandes asneiras e manter-se devidamente afastado da nossa vidinha. Mas se não consegue isso, não resta nada para que serve. |
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