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17.7.08
Vi ontem na TV as imagens da devolução dos corpos do dois soldados israelitas raptados e mortos em 2006, contra cinco terroristas palestinianos vivos e ainda, ao que consta, de 200 cadáveres palestinianos. Num lado, comoventes imagens de luto; noutro a recepção, em apoteose, dos "combatentes" palestinianos - um desses matou uma criança de 4 anos com a corronha - não só pelo chefe da Hezbollah como pelo governo libanês. Sei o que sinto - revolta e desconsolo - mas não sei o que pensar. No Israel dizem que se fez a troca cumprindo a regra sagrada de lutar pelo retorno de todos os seus soldados, mesmo que mortos, para o seu país. Isto é nobre. Mas ser nobre muitas vezes paga-se caro em política. Especialmente neste caso. Não é pelo desequilíbrio na contabilidade. É a agudização, em vez do contrário, que esta acção tem trazido ao conflito entre Israel e o Libanon da Hezbollah e o reforço do prestígio e poder desta organização terrorista. |
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