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  • 15.4.08
    Tão ignorante que nem sabe que ofende

    «Quem hoje quer casar a sério e proclamar à sociedade uma união sólida e perene vai onde, ao registo ou à capela? As modas intelectuais mudam mas a Humanidade fica. Quando daqui a uns anos os políticos voltarem a reconhecer o valor da família, é no seio da Igreja que a vão encontrar.»*

    Se não se soubesse há muito que o homem é inimputável, sentir-me ia seriamente ofendido e teria de mandá-lo à merda, junto com as suas lengalengas e bujigangas como cruzes, vestes, incenso, etc.

    Vivo há vinte anos com a mesma mulher, educámos três filhos, e planeio continuar a viver com ela até ao fim dos nossos dias, se o tal Deus quiser. Não casámos pela Igreja, e possivelmente nem teríamos casado de todo, não fosse a razão de assegurar aos nossos filhos também a nacionalidade alemã. Foi uma cerimónia de dez minutos no Registo Civil de Loures, e do mais marcante de que me lembro dela, é a magistrada me ter perguntado se percebia o que se lá dizia em português, o que confirmei, só parcialmente honesto. Depois fomos nós os quatro, a Margarida, eu e as duas testemunhas, meu cunhado e o amigo Rui Filipe, beber uma imperial na tasca ao lado. E pronto. Quinze dias depois nasceu o Frederico.

    Ninguém me dê lições sobre o que é compromisso ou família! Muito menos um João César das Neves, para quem a Biblia tem um nome: Fariseu.

    * via Água Lisa

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