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  • 14.4.08
    O telemóvel

    Já variadíssimas vezes irritei-me com Pacheco Pereira, com a sua arrogância, com a sua incapacidade de reconhecer um erro, até já encolhi os ombros quando a sua teimosia o leva, o que já aconteceu mais do que uma vez, ao francamente ridículo. Mas, aparte disso, reconheço lhe o mérito, a independência, a inteligência e a sua curiosidade intelectual. Vem isto a propósito da última crónica no "Público", O Telemóvel. Quando toda a gente se deleitava com a indignação sobre a decadência dos costumes, da disciplina, e anunciava, com o prazer mórbido dos profetas da desgraça, o caminho de perdição para que enveredou a nossa juventude e com ele o país, Pacheco Pereira pôs-se a pensar. Sobre o que realmente muda e mudou na nossa sociedade. Ao que chegou conta-nos aqui.
    Como ficou (ainda mais) evidente nos últimos tempos, Portugal tem muita gente que o envergonha. Mas também tem um Pacheco Pereira. Felizmente.

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