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3.12.07
Há algo intrigante na nossa fixação em Hugo Chávez. Em parte, só em parte, deve-se à personagem. O homem dá se ao jeito. E não ingenuamente: dá-lhe jeito. A nossa atenção indignada já lhe conferiu um estatuto muito acima da sua importância real. O caso de Putin é diferente. Este não precisa de mostrar a ninguém que conta. E a nossa indignação, a haver, guardamo-na para nós. Porque? Será porque num caso vemos uma alternativa que agrada - ao menos àlguns de nós: a volta à oligarquia corrupta de antes? E no outro não vislumbramos nenhuma que nos interessa? |
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