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9.11.07
Se esta palavra não merecesse ficar reservada para coisas sérias, chamaria terrível à minha última semana. Dia após dia, voltar depois do jantar, onde só compareço por obrigação de mostrar a cara cansada a mulher e filhos, para um segundo turno de trabalho onde tento reduzir o monte de coisas não resolvidas depois de outra missão fora. E ficar, ainda por cima, roído por um sentimento de culpa por não ter sido capaz de me organizar melhor e evitar este tour de force, que só ficaria bem a um profissional bem mais novo. Ainda falta trabalho, mas entretanto a situação está sob controlo. E assim consigo hoje, ao sair à rua, reparar na lindíssima manhã de Novembro que está, e naquela rapariga que aproveita o dia soalheiro para sair em collants e mini-saia, e que está a correr - para apanhar o comboio, se calhar - e que está a correr com esta elasticidade própria da sua juventude, pondo em oscilação as partes do seu corpo que acentuam a sua feminilidade: tão sugestível, tão saborosa, que a memória do meu sofrimento e o meu cansaço esvanecem e me enchem alegria e desejo que aproveito para escrever este post. |
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