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22.10.07
Esta é a insignificância dos seus estados não unidos, num mundo globalizado em que paises populacionalmente e economicamente grandes (e não necessariamente pelo seu passado imperial) darão as cartas. Nenhum europeu no seu juízo pode querer isto. A única objecção séria contra um rápido avanço em direcção a uma Federação é a falta da legitimação e de controlo democrático das suas instituições. Como bem disse o João Pinto e Castro, a solução deste problema é o reforço das suas instituições democráticas, nomeadamente do seu parlamento. Como isto obviamente significa mais cedência de soberania dos estados membros à União, encontrará a resistência dos "patriotas" dos diversos estados membros. O seu atavismo é a principal ameaça ao futuro dos nossos filhos. Adenda: Li agora o post de Pacheco Pereira de hoje. Pode ter razão em muita coisa, do ponto de vista português. Talvez a minha despreocupação com a ideia de uma Europa federal decorre da gratidão – também atávica – pelo que Europa tem feito pela reabilitação de Alemanha no mundo, e da convicção de que Alemanha, enquanto estado federal, nunca seria uma região dos perdedores. Dá-se então que eu, tal como os meus filhos, vivo em Portugal. Mas no caso que os meus filhos um dia descobrirão que vivem numa região desavantajada da federação, vejo-os com a maior naturalidade fazer as malas e mudar-se para outra, seja ela Alemanha, Holanda, ou Espanha. E se eles mantêm uma relação afectiva com a terra da sua infância, o que acho provável, poderão fazer mais por ela do que se vivessem num Portugal não federado. |
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