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  • 5.7.07
    Então acham que somos parvos?

    Ou são eles mesmo que são os parvos?
    O João Miranda e o João Gonçalves espantam-se com a afirmação duma Secretária de Estado, que diz que entende não dever criticar em público o governo a que pertence.
    Ai que vergonhosa castração da liberdade de expressão! Que espírito submisso e cobarde! Que seguissem o exemplo de outros países, estes realmente livres, em que é acolhido com saudável tolerância quando um Secretário de Estado critica publicamente o seu governo, ou um membro do Conselho de Administração duma empresa a actuação da administração a que pertence. Aqui agradecem-lhe, de certeza, e ainda o promovem!

    Na frase que foi citada no Público, ela referiu-se ao seu próprio caso. Que não é, de forma alguma, comparável com o caso da directora do Centro de Saúde. Esta não ocupa - não devia ocupar - um cargo político, mas um da administração pública. E neste, tem o direito e o dever de criticar, também publicamente, a política que afecta a sua área. E devia estar, enquanto não instrumentalize a instituição que dirige para o combate partidário, protegida de ser penalizada por isso. Sabemos que a realidade, escandalosa e comum, infelizmente não é assim.
    Mas o caso da Secretária de Estado não tem nada a ver com isso, e o João Miranda e o João Gonçalves sabem-no muito bem.

    P.S.: Também o Daniel Oliveira espanta-se. Começo a sentir-me isolado, deixado sozinho aqui na blogosfera com os meus instintos pidescos.

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