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9.6.07
Agradeço o simpático convite da Sabine para recomendar cinco livros. Não sou de chain-letters, mas recomendar livros, como hei de recusar isso? Aqui vai: 1. Aquilo que eu amava de Siri Hustvedt - Um livro a todos os títulos brilhante, menos no que respeita a capa que aposta, tanto na versão portuguesa como na original americana como nas alemãs que conheço, em vendê-lo ao grupo alvo da SIC Mulher. Não o merece. Não se deixem então afugentar por isso. Nem pela referência algo humilhante na contracapa que identifica a autora como mulher dum escritor famoso. Não me espantava se este escritor famoso, nos tempos futuros, seria referido como marido da Siri Hustvedt. Sobre quê é o livro? - Está no título. Eu sei, o título condiz com a capa. Mas está certo. 2. Lempriere's Dictionary de Lawrence Norfolk - Infelizmente não traduzido para o português, ao contrário de outro livro do autor, o Um Rinoceronte para o Papa. Lempriere's dictionary é muito melhor, mais fresco e imaginativo do que o Rinoceronte. Um thriller, romance histórico, romance fantástico, história de amor... Um excelente exemplo da literatura anglo-saxónica em que escrever é, sem vergonha, assumido como uma craft. 3. À procura de Sana de Richard Zimler - Ao contrário dos seus romances históricos, este não me custou nada a ler. Sempre um belo livre, mas agradou-me particularmente a visão desassombrada e nada sectária sobre o conflito entre israelitas e palestinianos. 4. Esferas de Peter Sloterdijk - É pena que Sloterdijk não está traduzido para o português. Sloterdijk é o filósofo mais influente na Alemanha actual. Imaginativo, surpreendente, e uma delícia de ler. 5. Ao Encontro de Espinosa de António Damásio - Não porque o autor é um português que tem sucesso no mundo, mas porque o livro é muito bom. |
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