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  • 29.5.07
    I can’t get it into my head

    Este post não se dirige a nós, é uma conversa entre mulheres. Confidencial. Só por acaso, por desleixo, por vício deste meio virtual, cheguei a ouvi-la. Como disse, por engano. Enquanto interlocutores, não somos para ela chamados, mas estamos presentes nela, como o seu objecto - e de que maneira! E já que assisti, sinto me compelido de comentar.

    Compreendo a exasperação perante a nossa placidez, que toma as coisas como são. Que diz às coisas como são. E as mantém assim.
    Compreendo o desejo de experimentar - uma vez - este verbo "penetrar", aquele que nos une e distingue, no outro modo do que naquele que vos coube por natureza.
    A natureza, essa, está do nosso lado. Sempre esteve. (Sempre estará?)
    Mas vocês não falam da natureza, falam da techne: da questão procedimental. Têm razão: não é assim tão fácil.

    I can’t get it into my head. Assim.

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