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9.2.07
Já me tinha decidido não postar mais sobre o referendo. Mas este post do André Carapinha é tão bom, simples e claro, que o reproduzo aqui na íntegra. E acho que alguém do blogue Sim no Referendo, deveria levá-lo para lá! Histórias (quase) verídicas com dois finais possiveis (1) Maria, uma adolescente de 16 anos, engravidou do namorado, Manuel. Num dia de bebedeira em que não tinham preservativo, descontrolaram-se,e fizeram amor sem protecção. Maria teve azar: engravidou. No 11º ano, cheia de planos para o futuro, esse filho que trazia no ventre iria ser um marco na sua vida: o fim dos verdes anos, da ingenuidade e esperança da adolescencia, de muitas das noitadas. Mas Maria decidiu que queria ter o filho. O problema é que Manuel não queria. Não parava de a pressionar para abortar. Tanto que Maria deixou de gostar dele, e acabou o relacionamento cheia de mágoa e raiva por quem não sentia como ela o filho que carregava, e não respeitava a sua decisão. Confusa, contou à mãe. Esta, após o choque, falou com o marido. Ambos concordaram: ela era nova demais. Tinha de abortar. Ao saber disto, Maria explodiu: que não, queria ter, ela é que sabia. Quanto mais argumentava, mais os pais se convenciam que o seu sentimento não era mais que a prova da sua imaturidade. O ex-namorado não parava de lhe ligar, os pais berravam com ela, ameaçaram-na de deixar de a sustentar, e acabava-se a escola, o futuro sonhado como advogada. Mesmo as melhores amigas lhe diziam que era muito nova, que o melhor era abortar. Até que Maria cedeu. Numa manhã de chuva, limpou as lágrimas da noite em claro, e saiu de casa. (agora escolha você o final, com o seu voto no dia 11): Hipótese A- Entrou num apartamento em Loures, onde a esperava uma senhora de meia-idade. Esta dirigiu-a para um quarto, deitou-a na cama, e disse-lhe: - Abra as pernas. Hipótese B- Entrou no Hospital de Santa Maria, dirigiu-se à obstetricia, onde a esperava uma médica de meia-idade. Esta pediu-lhe que se sentasse, olhou para a ficha e disse: - Tem a certeza que quer mesmo abortar? |
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