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21.4.06
Quando li ontem o artigo do José Pacheco Pereira no Público sobre os comentaristas anónimos, não pude deixar de concordar com muito da sua análise e de sorrir com algumas observações certeiras. Mas ao contrário do Luís, indignei-me de ler isto no Público e não só no Abrupto. Embora como qualquer bloguista contente quando vejo a minha blogosfera em destaque na comunicação social, achei de elementar falta de decência elencar uma série de comentaristas para desancar neles num meio de comunicação em que não terão qualquer hipótese de resposta. O a-vontade com que JPP usa o enorme desequilíbrio de poder entre ele e estes, a falta de pudor em referir uma série de comentaristas com o "nick", para lhes atribuir sumariamente as características de compulsivos, ressabiados e intelectualmente inválidos, sem se certificar de que a todos aplicam todas, – o que não é o caso pois há entre os comentadores elencados quem tem blogues muito respeitáveis, como a Zazie, e alguns, que para além disso nem sequer são anónimos, como a Sabine – não deixa nada a dever ao pior do que, de forma genérica, correctamente atribui à “classe” visada. Adenda: Ando desde ontem de consciência pesada, por ter escrito que o JPP "de forma genérica, correctamente atribui à 'classe' visada" as características de compulsivos, ressabiados e intelectualmente inválidos. Passou-me entretanto pela cabeça - quando o escrevi não me passou - que os comentadores habituais do QeP podiam achar-se incluidos nesta minha apreciação. Nada seria mais errado! Quem vem aqui regularmente sabe que este blogue deve muito aos seus comentadores e orgulha se deles. O estado algo alterado, em que as caixas de comentários aqui se encontraram nas últimas duas semanas, não pode invalidar isto. |
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