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5.2.06
Sou pouco sensível à ofensa que pessoas sentem pelo insulto aos seus símbolos religiosos. Custa-me perceber qual o mal é que faz se alguém troça dum simbolo. E não sinto vontade nenhuma de sensibilizar-me. Acho quem deve desensibilizar-se são os ofendidos. Defendo que qualquer um deve ter o direito de denegrir o símbolo que entende denegrir, seja ele a bandeira nacional, a imagem de Maomé ou a da Virgem Maria. Se assim entender, pode usar folhas do corão ou da bíblia como papel higiénico, publicamente, se quiser, mas se faz um cartoon Maomé-bomba, está a fazer algo diferente, e pior. O mal deste cartoon não está no denegrimento da imagem do Profeta, mas na denúncia dos crentes muçulmanos em geral como bombistas. Notem bem, não é o Maomé que merece defesa, é um grupo de pessoas que estão, embora de forma implícita, sumariamente atacados como criminosos. O que de facto é equivalente ao que faz o cartaz do judeu insaciável que crava as suas garras num globo sangrente. P.S.: Acredito que a razão da minha censura ao cartoon em questão não coincide com as razões das massas muçulmanas em fúria. |
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