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  • 11.1.06
    O candidato do futuro

    A malta aqui está triste pelo andar das presidenciais: 61% intenção de voto para o Cavaco!
    Já lhes disse que eu, mesmo se pudesse votar, não me entusiasmaria com as eleições, sejam os prognósticos os que forem. Não sei para que serve o vosso Presidente da República. Para correr com Primeiros Ministros incompetentes. Aceito. E mais? Vocês dizem que é para dar confiança, para vos levar a acreditar no futuro. Vejamos então os futuros que os candidatos têm para oferecer.

    O futuro que o Jerónimo tem para oferecer é o futuro do PC. Há de dizer mais?

    O Louçã, para quem ganhei muito respeito nesta campanha, pela sua indiscutível inteligência e preparação - não sei porquê, mas quase me arrepia a ideia de que o nosso futuro passe por ele.

    O Manuel Alegre, de quem gostava mais antes da campanha, quando ainda o conheci menos, diz que o futuro para ele passa pela afirmação da Pátria, que, como sabem, não é a minha. Hão de desculpar-me, mas já não estando cá como turista, admito que nem me faz falta a sua pátria da caça livre, do fado e das touradas. E a outros portugueses felizmente também não.

    O Mário Soares, que sempre foi um homem do futuro, desta vez, apesar de toda a sua indiscutível energia, não consegue fazer crer que aindo o é: o homem do futuro. É pena. Mas é isso. E acredito que é isso que explica as fracas sondagens para ele.

    Resta o Cavaco em que todos parecem apostar. É ele que vos oferece o futuro? Pois sim! O tal futuro de que todos se lembram e de que têm saudades, com razão! O futuro dos tempos da sua govenação, o futuro dos primeiros anos após a adesão à União Europeia!

    Elegem então o candidato que vos oferece a memória do futuro do passado.

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