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  • 25.1.06
    Being Madame

    Não é dos prazeres menores aquele que me dá uma das minhas actividades bloguísticas que, embora consumindo mesmo muito tempo, não se vê, e que, ao contrário do que é o caso na escrita dos posts, pode estar muito desfasada do momento da sua manifestação no blogue.
    Falo da angariação e da educação das minhas playmates. Um trabalho que exige dedicação, atenção ao pormenor, critério e, antes de tudo, uma enorme capacidade de abnegação, de domínio sobre os próprios instintos.
    Ninguém mais do que a quem cabe a gerência dum bordel, necessita tanto do distanciamento, do controlo dos seus impúlsos mais básicos, sob pena de descuidar da qualidade. Não é por acaso que as Madames dos bordeis que se recomendam e as donas das agências de acompanhantes de qualidade são mulheres, e só a puta da rua tem o seu chulo.
    As meninas que acabo de levar a estrear-se no Quase em Português antes passam por um longo processo de selecção. Mais do que isso! Descobertas há pouco ou outras vezes já há muito, cumprem um estágio nas salas não públicas desta casa, enquanto são apreciadas, observadas as suas qualidades e descobertos os seus defeitos, são experimentadas nas diversas vertentes das suas aptidões, aperfeiçoadas se for o caso, enquanto aguardam que se verifique a ocasião adequada para a sua missão. Nem sempre isso é um processo linear. Há mulheres que acolhi entusiasticamente, cuja sensualidade ainda hoje me corta a respiração e perturba o meu sono, mas que, embora já sendo cá da casa há muito, nunca irão ter a sua oportunidade no salão público. E não é por uma questão de pudor ou de gosto. A questão é bem mais súbtil! (O qu é que confere classe a uma mulher? Sensualidade animalesca e refinamento, inocência ou experiência, fragilidade ou robustez, a insinuação da submissividade ou a ostentação do seu contrário, volúpia e castidade, saúde ou morbidez...quem conseguia catalogar a mistura dos seus encantos?)
    E há outras, acolhidas sem paixão, que eventualmente vieram em "pacote" com outra menina mais promissora, ou achados ocasionais nas minhas deambulações googleanas, que uma vez no ambiente propício, desabrocham e desenvolvem uma sensualidade e um estilo inesperado que faz brilhar o nosso estabelecimento. São essas meninas as minhas preferidas!

    Admito que mais do que os encantos sensuais, aos que naturalmento não estou nem posso estar insensível, apesar de toda a abnegação referida, o que mais me satisfaz neste meu trabalho é o sentimento do poder. Sou eu e mais ninguém quem as escolha e as manda submeter-se aos vossos olhares!
    Não estava nos meus planos desenvolver essa faceta de mim, mas apráz-me, sim, apráz.

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