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  • 22.10.05
    Naquele inverno

    tudo ficou certo, tudo encaixou, sem falhas e sem sobras.
    Aí a neve! Lembras-te da neve, na luminosa floresta de Pasing?
    Como corríamos, até aos joelhos na neve! Como ríamos!
    Moviamo-nos com gestos simples e precisos e com significado.
    O pulso do mundo era o meu o teu.
    Pela primeira vez tinha algo a dizer. Pela primeira vez não me faltava a mensagem, só palavras, das que então ninguém precisava.

    ...

    Mais tarde gaguejei textos, escrevi poemas na luta contra a mudez. Críptico, falei da minha experiência, essa que não podia ter sido mais clara.

    A neve já não era a mesma. Nem eu nem tu.

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