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13.7.05
Com atraso reparo em dois posts mais que lúcidos do Manuel Resende no Quartzo. "A Al Qaeda e outros radicalismos islâmicos é a resposta de uma civilização decadente que já foi brilhante à contínua humilhação que lhe é imposta pelas potências ocidentais e mais recentemente pelos EUA, principal ou única superpotência. [...] O radicalismo islâmico não é qualquer coisa inscrita nos genes dos árabes, ou dos turcos, ou dos persas ou dos indonésios, mas o reflexo monstruoso (peso as palavras) de sociedades que se sentem (e são) fracas, perante o poderio do ocidente, sobretudo nos países petrolíferos, sociedades ainda por cima abafadas na sua generalidade por ditaduras, onde a expressão da chamada sociedade civil foi emasculada. O radicalismo islâmico de massas é, além disso, um fenómeno recente, surgido após o falhanço de movimentos mais laicos ou pluriconfessionais (FNL argelino, nasserismo, Baas, Mossadegh, Al Fatah, etc.)" |
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