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  • 11.7.05
    Perceber é que não!

    O João Morgado Fernandes tem levado porrada por não só não ter alinhado na competição habitual de quem condena de forma mais contundente os atentados de Londres, mas ainda teve o desplante de criticar os vigilantes e autoproclamados árbitros deste campeonato, que aqui costumam ser, assim como era no jogo da bola no beco em contraste ao jogo dos crescidos, jogadores e árbitros ao mesmo tempo.
    Depois, como não se chegasse, invocou ainda o nome de Mário Soares, deste conhecido ingénuo e cobardolas.

    Acha o JMF que é vantajoso conhecer o inimigo, porque isso permitiria encontrar e aperfeiçoar as melhores formas de combatê-lo. Realmente palerma, essa ideia. Palerma diz quem não quer dizer maricas. Então ainda seria preciso compreender esses terroristas árabes? Para quê! Porque havemos de perceber os tipos se vamos é dar cabo deles já? Quer dizer, mais logo, quando os apanhar...

    Essa de os apanhar, de facto, tem se revelado um pouco difícil. Mesmo ainda hoje, enquanto controlamos os estados pária, onde antes floresceu o terrorismo: o Afeganistão e o Iraque. Mas para isso há um remédio: Se não se sabe exactamente onde bater, pode sempre bater-se mais forte!

    O JMF não está a ver o problema, porque realmente não nos podemos dar ao luxo de perceber? Não está a ver que assim perdíamos toda a capacidade de combate?
    Não estará mesmo a ver como é perigoso: perceber?! Que perceber é meio caminho andado para ceder, capitular, concordar com eles? Não me venha com aquela de quem tem confiança no seus valores pode permitir-se perceber. Isto é treta: Confiança. Mesmo auto-confiança. A auto-confiança, pelo contrário, precisa de que não se sabe demais.
    Perceber é traição.
    Perceber é que não.
    Preciso é estupidez!

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