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22.6.05
Playmate da semana: Reclinada (Moore) Depois do post de ontem, hoje só podia desiludir: ou uns ou outros. Decidi não postar a tal foto de paparazzi. Agradeço todos os comentários simpáticos, aconselhando e desaconselhando, e especialmente aos que me deram a entender que, apesar de desaprovar a ideia, em nenhum caso me retirariam a consideração toda. Decidi não publicar a foto porque se o fizesse, seria com a justificação da - inegável - insignificância deste meu acto. E isso não me agradou. Devo melhor ao meu amor-próprio, mas também a minha moral. A assunção da própria insignificância (tão realista para tantos de nós, se olhamos o nosso caso como isolado) não é só um expediente ignóbil de contornar o imperativo kantiano, é também a fonte dum grande, senão do maior número dos nossos males sociais. Desde a abstenção em eleições, passando pelos pequenos pecados ambientais, até à indiferença e inactividade perante as grandes misérias e injustiças do mundo. (Curioso como cheguei, em duas frases, do reconhecimento da minha insignificância às grandes misérias e injustiças do mundo.) O homem coerente e fiel aos seus princípios (vês, David!) ainda quer dizer-vos isto: Não encontrei essa foto de paparazzi ao andar em sites pouco recomendáveis, encontrei a numa procura totalmente inocente de candidatas a playmate, no Google. Procurei imagens de Uma, deusa indiana. E ela apareceu logo. Agora vou ali lavar as mãos, já volto... |
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