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1.4.05
No (In)Firmus a Marvi diz três coisas simples sobre o que a orienta no tratamento de doentes. Uma posição clara, responsável e humana. Mas não totalmente coincidente com a minha. No ponto dois, onde diz "Por razões de consciência não admito a morte de um ser humano por acção deliberada de outro, mesmo que a pedido deste" discordo. Claro que merecem todo o meu respeito as suas razões de consciência. Essas razões de consciência não devem, porém, no meu entender, sobrepor-se à liberdade do doente, que quando se encontra no seu cuidado, também se encontra, de facto, no seu poder. Nas minhas regras simples constava, em vez da frase citada, esta: "A decisão de viver ou morrer cabe ao doente, e é de respeitar se for séria. Ninguém pode ser obrigado a participar activamente na morte de um doente, mesmo se isso for o desejo dele. Mas deve ser assegurado que a vontade do doente é comunicada a quem esteja disposto de fazê-lo e esta pessoa não deve ser impedida da nem penalizada pela assistência activa na sua morte." |
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