$BlogRSDUrl$>
2.4.05
Gostei muito de ler este artigo (de autor não identificado na versão online) no Público sobre a agonia do Papa João Paulo II: O mundo está a ver um homem a viver, até ao fim, uma das convicções que modelaram a sua vida e o seu impacto na história: a convicção de que a luz da Páscoa é sempre precedida pela escuridão da Sexta-Feira Santa, não só no calendário, mas no reino do espírito. [...] Abraçar o sofrimento é um conceito que nos é estranho. E, no entanto, o sofrimento abraçado em obediência à vontade de Deus está no centro da cristandade. [...] O Cristo dos Evangelhos abraça o sofrimento como o seu destino, a sua vocação - e é recompensado por esse sacrifício na Páscoa. Não gosto de sofrer. Acho o sofrimento, quase sempre, e certamente nos casos da agonia mortal, inútil e sem sentido. Não acredito na necessidade do sofrimento. Não sou Cristão. Mas compreendo a frase: Ser testemunho da verdade de que o sofrimento encarado com obediência e amor pode ser redentor. Como aprendi com Nietzsche (Do eterno retorno): Sou verdadeiramente livre e feliz se consigo querer, com todo o meu ser, o que inevitavelmente me vai acontecer. |
|
||||
|
|||||