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  • 12.3.05

    Há certezas que são tão intrínsecas que uma pessoa não repara em que as tem até ao dia em que as vê posto em causa.
    Para mim uma dessas é a propriedade da minha vida. Quando oiço alguém afirmar que eu não seja proprietário da minha vida, vejo-me logo agredido no que me é mais caro:
    Dizer que não sou proprietário da minha vida é sugerir que outro alguém o seja, e para isso existe um nome: Escravatura.
    Pouco me interessa, neste caso, se este outro é o soberano, a sociedade, o pai, marido ou um postulado Deus. Nomeadamente no último caso sempre há quem se sente instituido para exercer a Sua vontade em terra.

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