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28.2.05
...não me vou indignar sobremaneira, se a mãe da Joana levou umas bofetadas no interrogatório. Claro que não defendo isso. Mas quando li a notícia, descobri-me a encolher os ombros e passar adiante. E julgo que este encolher dos ombros foi consequência dum sentimento que se baseava exactamente naquilo que disse não defender. Inconscientemente, e contra o saber melhor, já julguei: Ela matou a filha. Fiz um juizo de proporcionalidade: Matar uma criança indefesa vs. umas bofetadas. E descartei todas essas dogmas "piegas" e "politicamente correctas", como o de que em nenhum caso uma pessoa entregue à polícia deve ser maltratada. É mesmo difícil manter a frieza da razão a prevalecer sobre o sentimento! Tirei o Aditamento, que escrevi aqui após ter lido um comentário que chamou este post "fascista". A quem acha isso, peço que o leia uma segunda vez. O post fica como está. (O aditamento original guardei nos comentários.) |
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