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  • 22.2.05

    Hans Scholl (1918-1943), Sophie Scholl (1921-1943), Prof. Kurt Huber (1893-1943)
    Christoph Probst (1919-1943), Alexander Schmorell (1917-1943), Willi Graf (1918-1943)

    No dia 18 de Fevereiro de 1943 o porteiro da Universidade de Munique reparou em folhetos que cairam da galeria do átrio da universidade. Já estava a espera que isso acontecesse, pois não foi a primeira vez que encontrava panfletos contra o regime Nazi no átrio. Mandou fechar todas as portas do edifício e chamou a Gestapo, que prendeu os estudantes Hans e Sophie Scholl. Pouco depois foram presos também os restantes membros do Grupo "Weisse Rose": Christoph Probst, Alexander Schmorell, Willi Graf e o seu mentor, o Professor Kurt Huber.

    A Weisse Rose não era mais do que um grupo de amigos, de jovens estudantes em volta do professor de filosofia Kurt Huber, que acharam impossível ficar calado e inactivo perante a cada vez mais óbvia barbaridade do regime nazi. Sabiam que a simples distribuição dos panfletos, com os quais incentivaram a desobediência civil ao regime, podia custar-lhes a vida. E custou.
    Quatro dias depois de capturados, hoje há 62 anos, Alexander Schmorell, Hans e Sophie Scholl foram condenados à morte e executados na guilhotina. Os outros três membros do grupo foram executados ainda no mesmo ano.

    Segundo o relato da irmã de Hans e Sophie, Inge Scholl, os jovens, nomeadamente Sophie, encaravam a morte com enorme dignidade e coragem, convencidos de terem dado sentido a sua curta vida e de ter cumprido uma missão.

    Os membros da "Weisse Rose" e mais do que todos Sophie Scholl são na Alemanha, já desde os anos '50, os mais famosos representantes da "outra", da "boa" Alemanha, e merecidamente venerados como santos. Uma mancha de luz, radiante mas minúscula, que tem de iluminar quase sozinha essa escuridão imensa de indiferença, cobardia e crueldade, que era a Alemanha destes tempos.

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