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  • 13.12.04
    Uma acidental apreciação de Napoleão

    Não costumo ler o Acidental, porque prefiro a direita inteligente e civilizada. Mas hoje acabei de por lá passar, e até descobri um post que não estava ao serviço do combate político partidário reles.
    Rodrigo Moita de Deus escreve sobre Napoleão: Este homem, - vergonha! - depois de ter feito carreira sob a bandeira de liberté, egalité, fraternité, coroou-se imperador e distribuiu os feudos conquistados pela sua família.
    Segundo RMD, este comportamento escandaloso tem uma explicação: porque Napoleão era o "primeiro socialista".

    Percebe-se que quer atribuir ao socialismo os feitos criminosos deste homem complexado, ambicioso e sem escrúpulos.
    E porque não um pouco de calúnia?
    Podia apreciá-la se fosse um pouco - vá-lá: bastante - mais bem-feito:
    Ela devia demonstrar que os males proviessem da ideologia socialista em vez dos defeitos do homem, que se limitou a realizar para si, eficazmente, as ambições da aristocracia do ancien regime.

    E convinha não deixar transparecer de que o seu autor prefere este ancien regime àquilo que Napoleão, tendo todos os seus defeitos, - voluntariamente ou não - acabou de espalhar por onde passou: A semente do estado de direito.

    Mas talvez isso o Rodrigo Moita de Deus não sabia...

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