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16.12.04
Porque o acesso ao ensino superior foi privilégio duma minoria restrita, os títulos "Sr. Doutor", "Sr. Engenheiro", "Sr. Arquitecto" ainda representam um estatuto social para uma geração à qual este ainda ficou vedado, mas que agora vê os seus filhos consegui-lo. Enganado: Os filhos conseguem os títulos, mas não os privilégios nem o prestígio, que lhe pertencia. Tem lógica: Uma elite, tornando-se maioria, deixa de ser elite. Não tenho muito pena pela ambição social frustrada. Se agora concorressem os licenciados, sob o critério da competência em vez do da classe, o eventual sobreinvestimento na formação superior até economicamente se justificava. Mas não sei se isso já acontece aqui. Na Alemanha sim: Os médicos, por exemplo, já não ganham fortunas, em vez disto o doente tem escolha e é bem tratado por isso: como cliente. |
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