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  • 4.8.04
    Quem diz que os liberais não têm moral?

    It's not just left-wingers and Democrats who call for and admire socialism but right-wingers and Republicans as well.
    Republicans and right-wingers support taking the earnings of one American and giving them to farmers, banks, airlines and other failing businesses. Democrats and left-wingers support taking the earnings of one American and giving them to poor people, cities and artists. Both agree on taking one American's earnings to give to another; they simply differ on the recipients. This kind of congressional activity constitutes at least two-thirds of the federal budget.
    Regardless of the purpose, such behavior is immoral. It's a reduced form of slavery. After all, what is the essence of slavery? It's the forceful use of one person to serve the purposes of another person. When Congress, through the tax code, takes the earnings of one person and turns around to give it to another person in the forms of prescription drugs, Social Security, food stamps, farm subsidies or airline bailouts, it is forcibly using one person to serve the purposes of another.


    (Walter Williams citado por AAA no Blasfémias)

    Aparece aqui o liberalismo como ideologia pura e não como teoria (económica e política) que defende - de forma não metafísica - que a solidariedade social organizada pelo estado (o socialismo, a social-democracia) não é inferior ao liberalismo quanto aos seus últimos fins, mas por causa da sua provada inviabilidade concreta.
    Temos aqui o axioma ético liberal equivalente ao cristão "ama o teu próximo como a ti próprio", que diz "o que é meu é meu é meu!"

    Ambos axiomas são imunes à pergunta simples: Porquê?
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    Tendemos fazer essa pergunta só quando encontramos afirmações que não condizem com as próprias crenças. Isto aconteceu comigo por exemplo com o lema do Liberdade de Expressão:

    O Liberdade de Expressão é um Blog de inspiração Liberal defensor do direito à vida, à Liberdade e à propriedade honestamente adquirida, herdada, desenvolvida ou produzida.

    Nunca me lembrei perguntar "porquê" relativamente ao "direito a vida", nem ao "direito a propriedade honestamente adquirida, desenvolvida ou produzida".
    (Embora só o direito a vida subscrevo de forma incondicional. O direito a propriedade também subscrevo, mas posso enunciar uma série de casos em que este pode e/ou deve ser limitado. Depois, é claro, "honestamente" é um termo que depende de interpretação.)
    Agora "herdado"... Porquê?
    Defendo, e isso é metafísico, eu sei, que todos os homens deviam nascer com oportunidades iguais/equivalentes. E em termos económicos e políticos (e talvez não só), acredito na meritocracia.
    Herança, para mim, é algo imoral. Embora reconheço que na prática aqui não consigo ser coerente. Não vou herdar muito, mas não tenciono recusá-lo. E darei o pouco que eventualmente tiver aos meus filhos. É por saber dessa minha fraqueza, e por detestar de dar dinheiro a um tão pessimo gestor como o estado, que não defendo, em concreto, a total confiscação das herança pelo estado. Mas ninguem merece herdar.
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    Este post é especialmente dedicado ao Timshel, que há muito tempo se empenha no seu blogue para demonstrar que o liberalismo é imoral.

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