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7.8.04
Der den Tod auf Hiroshima warf Ging ins Kloster, läutet dort die Glocken. Der den Tod auf Hiroshima warf Sprang vom Stuhl in die Schlinge, erwürgte sich. Der den Tod auf Hiroshima warf Fiel in Wahnsinn, wehrte Gespenster ab Hunderttausend, die ihn angehn nächtlich Auferstandene aus dem Staub für ihn. Nichts von alledem ist wahr. Erst vor kurzem sah ich ihn Im Garten seines Hauses vor der Stadt. Die Hecken waren noch jung und die Rosenbüsche zierlich. Das wächst nicht so schnell, dass einer sich verbergen könnte Im Wald des Vergessens. Gut zu sehen war Das nackte Vorstadthaus, die junge Frau Die neben ihm stand im Blumenkleid Das kleine Mädchen an ihrer Hand Der Knabe der auf seinem Rücken sass Und über seinem Kopf die Peitsche schwang. Sehr gut erkennbar war er elbst Vierbeinig auf dem Grasplatz, das Gesicht verzerrt vom lachen, weil der Photograph Hinter der Hecke stand, das Auge der Welt. (Marie Luise Kaschnitz) ________________ Hiroshima Quem lançou a morte sobre Hiroshima Entrou num convento, toca la os sinos. Quem lançou a morte sobre Hiroshima Saltou da cadeira, para a forca, estrangulou-se. Quem lançou a morte sobre Hiroshima Caiu na loucura, defende se de fantasmas cem mil, que o visitam a noite ressurectos do pó para ele. Nada disto é verdade. Há muito pouco vi-o No quintal da sua casa às portas da cidade. As sebes ainda eram novas e as roseiras graciosas. Isto não cresce tão rápido, para que alguem se possa esconder Na floresta do esquecimento. Era bem visível A despida casa suburbana, a mulher jovem Que estava no seu lado no vestido florido A menina pequena na sua mão O menino que estava sentado nas suas costas E que agitou a chicote em cima da sua cabeça. Muito bem reconhecivel era ele mesmo de gatas no relvado, a cara destorcido pelo riso, porque o fotógrafo Estava por de trás da sebe, o olho do mundo. |
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