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20.5.04
Os mestres Zen dizem que com o espírito certo, não interessa o que se faz, fá-lo total dedicação e prazer. Varrer o chão, por exemplo, ou lavar a loiça. O mestre Zen pensa em nada, quando o faz. Só varre. Eu, quando lavo a loiça, penso no projecto que estou a desenvolver. Por isso gosto de lavar a louça, nestes dias. Ao contrário de 80% do resto que faço. Longe do espírito Zen, faço o contrariado, ansioso para poder voltar ao concurso. Cada dia um pouco mais, ele toma conta de mim, transforma-me num obsecado. Já sei como é: nos últimos dias não existirá mais nada no mundo. Não conheço o que me dá mais prazer, mais satisfação. Não é exactamente Zen. Mas é algo parecido. _______________ Se não terei tempo para o blogue, não será por falta do tempo de trabalho. É por falta do tempo intersticial, o que é o tempo criativo, que no momento, queira que não (mas quero!), se preenche com arquitectura e mais nada. |
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