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5.5.04
"O professor universitário e dissidente iraniano Hachem Aghajari anunciou que não irá recorrer da pena de morte a que foi condenado, e proibiu o seu advogado de o fazer em seu nome, desafiando assim a justiça iraniana a executá-lo por ter criticado a sistema político do país, no qual o governo está na mão dos religiosos. "Ele disse-me que se recusava a apelar e que me proibia de o fazer", declarou o seu advogado, Saleh Nikbakht, numa conferência de imprensa em Teerão. O juiz do tribunal de Hamedan, que pronunciou a setença máxima contra Aghajari em Novembro de 2002 - o que na altura provocou grandes manifestações de protesto dos estudantes e confrontos nas ruas - decidiu na segunda-feira "manter o seu julgamento", considerando o intelectual culpado de "apostasia". A autoridade judicial iraniana veio ontem esclarecer que a sentença não é definitiva, procurando, segundo a AFP, evitar uma nova onda de protestos. "A decisão definitiva relativamente à acusação de apostasia e à condenação à morte tem que ser tomada pelo Supremo Tribunal. e este ainda não se pronunciou", explicou um porta-voz da autoridade judicial." |
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