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20.4.04
Espero que o Timshel não se esquece de continuar na sua análise do conceito do kitsch, uma das investigações mais interessantes que li ultimamente num blogue. Falta o prometido capítulo sobre o "kitsch católico" (Kitsch religioso já me chegava...) Se o Timshel tem razão - como eu penso - a dizer que "aquilo que caracteriza especificamente o kitsch é o tipo de mentira que ele traduz: trata-se de uma mentira que consiste em pegar em certos elementos da realidade, depurar essa realidade de todos os elementos que possam ameaçar a sua apreensão simplista e construir uma imagem que vise a comoção", então isso sustenta a minha ideia do estreito parentesco entre a ética e a estética, mas levanta uma pergunta pertinente, especialmente se falamos do kitsch religioso: Como qualificar a devoção religiosa de muitos milhões de pessoas, que se apoia num universo imagético kitsch? |
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