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5.3.04
"Não sei o que é Arquitectura Moderna ou Arquitectura Pós-moderna, só conheço Arquitectura. Que é boa ou não é." Isto é uma citação de memória de Ieoh Ming Pei, por isso não garanto não ser eu o autor da segunda frase... Não é que estes debates sobre "ismos" não têm sentido, reconheço que têm. Mas para quem faz arquitectura, estas categorias são nocivas. Nada pior do que procurar a justificação ou - pior ainda! - o sentido da sua produção arquitectónica em escolas, teorias ou livros. Antes ainda que se use estas teorias como armas de aremesso na luta entre os arquitectos por um lugar ao sol! (É o que acontece.) Por isso as minhas perguntas ao fazer projecto são sempre os mesmos. Para além do programa, o que me interessa - imaginando-me no interior do futuro edifício: O que vejo? O que oiço, cheiro? O que sinto? Como é que me movo? E depois: Como é que faço... Estas perguntas preocupam-me tanto que normalmente - isto é um sinal de que o projecto vai bem - não chego à teorização "ística". É verdade que este método faz com que os meus projectos tendem para a simplicidade. E, de facto, acho a simplicidade um grande bem na arquitectura. Mas ninguém se iluda: Há uma simplicidade antes e uma depois de resolver o problema! |
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