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22.3.04
... para o Paulo Gorjão e o Rui Branco:
Sobre o porte: A sabedoria é a uma consequência do porte. Como não é o objectivo do porte, a sabedoria não pode motivar ninguém para a imitação do porte. Assim como eu como, não comerão. Mas se comem como eu, isso será vos útil. O que digo aqui: que o porte cria os actos, assim poderá ser. Mas têm que ordenar as necessidades, para que assim seja. Muitas vezes vejo, diz o pensador, tenho o porte do meu pai. Mas os actos do meu pai não cometo. Porque é que cometo outros actos? Porque há outras necessidades. Mas vejo que o porte dura mais do que a forma de agir: Ele resiste às necessidades. Certas pessoas só podem fazer uma coisa, se não querem perder a face. Como não conseguem seguir às necessidades, perecem facilmente. Mas quem tem um porte, este pode fazer muitas coisas e não perde a sua face. (Bertolt Brecht: Histórias do Sr. Keuner) Como são fáceis as coisas para os sábios... |
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