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  • 10.2.04
    Obrigado!

    Não é todos os dias que sou comparado com uma luz, ainda que ao fundo do túnel. E também sinto-me lisonjeado por ser comparado com Osvaldo Payá (ainda que só por razões retóricas).
    Ao contrário do Terras do Nunca, por ingenuidade ou por falta de preconceito - não conheci o Quinto dos Impérios - não entendi que a referência a Osvaldo Payá tinha como objectivo desvalorizar a crítica a recusa do visto para Ibrahim Ferrer. (De resto, o João tem, como quase sempre, razão: Há uma diferença fundamental entre criticar a Cuba do Castro e criticar os EUA: Quando criticamos o comportamento dos EUA, criticamos o nosso lado, e é aqui - não percebo porque isso não entra nas cabeças da direita - onde nos temos que começar, onde temos o maior direito e maior dever de criticar.)

    O que me deu a pensar é o post mais recente do Quinto dos Impérios. Não me revejo de forma alguma na descrição da esquerda que lá faz. Honestamente, nunca acreditei em filosofias salvíficas: Os tipos que distribuiam panfletos políticos no refeitório da Universidade Técnica de Berlim eram me tão suspeitos como os que distribuiam os panfletos religiosos.

    Não estranha que hoje não estou mais impressionável, quando os mesmos tipos me outra vez vêm com ideias salvíficas, só desta vez vindo de Texas.

    A sério: Não sabia que era da esquerda. Foi aqui na blogosfera que descobri: O discurso que me põe os cabelos em pé, vem do lado a minha direita. Se isso serve para me posicionar no espectro político: É a única coisa que tenho.

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