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27.2.04
Hesitei, por ter consciência de não poder concorrer com a beleza literária da história dele, se devia contar a minha. Mas que se lixem as peneiras. Há bastantes anos atrás, assisti, sem crer e como visita em casa deles, a uma discussão de um casal amigo, que acabou - sem dúvida só pela presença minha e de mais dois amigos não aos estalos mas com a saida dele, batendo com a porta em fúria. E ela perguntou, em lágrimas, a nós, que tinhamos presenciado àquela cena com um incómodo atenuado por uns charros, porquê é que achámos que eles não se conseguiam entender? Aí fiz eu a minha pergunta terrível: Ela já uma vez tentou ver o problema deles não como o deles, mas só como o dela? Imaginar o que ela fará se o esforço comum deles falhar? Neste dia ela deixou de me falar. Mas o mais curioso era que os outros dois amigos - bons amigos -, quando lhes recordei, meses depois, esta noite, não se lembraram de rigorosamente nada. De nenhuma discussão, de nenhum conselho meu; de nada. |
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