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20.2.04
Reli o post anterior e engasguei-me naquela frase. Realmente, esta frase não é coerente para quem, como eu, se assume como não-cristão. E na verdade a exigência moral em questão no post anterior (de direitos e liberdades iguais para todos os humanos, a recusa de privilégios) não tem por isso validade para mim, porque ela deriva da mensagem de Cristo. Confesso que até ficaria um pouco atrapalhado se alguem me pedisse, de repente, para demonstrar como deriva... Ao contrário, a personagem de Cristo, na bíblia, merece-me o imenso respeito pelo facto de encarnar uma coerência e postura moral, na qual me revejo. A minha moral - em grande parte coincidente - não é conscientemente edificada em cima das bases do evangelho. Recuso sem rodeios a autoridade exterior deste livro: A bíblia não me convence por que é a bíblia; a bíblia convence-me porque convence. Não posso negar o caracter circular desta argumentação, tendo em conta que herdamos o grosso dos nossos valores da nossa cultura e que cresci numa cultura com valores cristãos. Mas também me convencem outros testemunhos, de outras culturas e religiões. (Tal como acontece com a bíblia, lá não me convence tudo.) Qual é o fundamento da minha moral, então? Etiquetas: moral |
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