$BlogRSDUrl$>
27.1.04
Estou nos meus planos, nas minhas memórias, conversas, no jornal, no livro, no filme, na TV, na blogosfera, não estou onde estou. Viajo, quando viajo, para estar num lugar. Quando viajo invejo as pessoas locais, porque me parece que estão onde estão. (O que certamente é um engano...) Carente, procuro luz do sol sobre uma pedra, o som da neve debaixo do meu pé, o cheiro à qualquer coisa, à qualquer coisa. Consola-me: O meu corpo, ancorado pela morte, terá sempre um onde. Etiquetas: prosa |
|
||||
|
|||||