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8.1.04
A água suja do fanatismo
[Transcrevo um post do Homem a Dias:] "Deu no "Jornal das 10" (ou das 9?). Um tunisino, emigrado em França, inventou a 'Mecca-Cola', um refrigerante alternativo para os muçulmanos que odeiam os EUA (aproximadamente 99,78%) e cujos lucros revertem (em 10%) para 'associações palestinianas de beneficência'. A coisa parece que está a dar resultado, já que se esgota nas prateleiras francesas e é exportada para nações prósperas como o Senegal. O sucesso é tamanho que um consumidor, entrevistado ao calhas em Paris, confessava esfusiante: "A 'Mecca-Cola' é o primeiro grande invento século XXI! E foi engenho de um árabe!" O invento do século, um plágio miserável que financia terroristas? Há povos que se orgulham com facilidade. [...]" Pode ser verdade que os tais 10% do lucro acabam para financiar terroristas. Ou pode não ser verdade. O Homem a dias sabe como é? Investigou? Tem fontes seguras? Ou entende que os palestinianos no seu todo são terroristas? Ou, em alternativa, acha que não pode haver "associações palestinianos de beneficiência" - por falta de necessidade delas, talvez? Como disse, não me surpreenderia se algum do dinheiro mesmo acabasse de financiar directa- ou indirectamente terroristas. (A definição de "indirectamente" já tem muito que se lhe diga: Um subsidio para familias, por exemplo, que ficaram sem abrigo por causa de uma retaliação para um atentado bombista de um membro dela, seria apoio ao terrorismo?) Também não me surpreendeu, infelizmente, o que disse o tal consumidor entrevistado. Terrível e miserável. Mostra-nos um estado de alma, que não nos pode deixar indiferente, nem que o achassemos à partida estado de alma do inimigo. Para enfrentar o terrorismo islámico (islámico?, árabe?) deviamos tentar perceber e contrariar esta mistura de - também eu não sei bem o que é, para além de um monumental complexo de inferioridade e de um enorme ódio... |
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