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19.12.03
Ainda o filme sobre o barbudo
Embora um pouco atrasado, queria ainda aplaudir ao artigo do José Pacheco Pereira no Público de ontem. Não à infeliz primeira parte, evidentemente, na qual também ele não resiste àquela estúpida desacreditação da genuinidade da alegria dos opositores a guerra sobre a captura de Saddam, mas ao resto, em que aborda a questão da deliberada e rquintada humilhação pública ao que os americanos o submeteram. Esta humihação tem um objectivo político justo (o que não é idéntico com a justificação do próprio filme), que é a demolição do mito Saddam Hussein perante os Iraquianos, para além de outros objectivos politicos menos justos, como os benefícios para a campanha eleitoral de Bush. É de facto um caso em que é preciso perguntar-nos, quando nos indignamos, se não servimos, antes de uma boa causa, a nossa decência... (ver o post no QeP do 9.12: A impossibilidade de ser ético e viver éticamente...) Mas como JPP, continuo a achar injustificado a exibição do filme: Não há só uma consideração pedagógica em relação aos Iraquianos, mas em relação a todo o mundo. Não está certo humilhar, não podemos ser assim. (Já repararam, eu, quem estava e está contra essa guerra, disse nós!) Etiquetas: moral |
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